Ele foi ouvido pelo delegado William Soares durante uma hora e meia e voltou a falar sobre teorias do fim dos tempos e usou a expressão a "verdade que liberta". "O depoimento foi importante para traçar um perfil preciso com informações sobre o consumo de drogas e a busca dele por temas relacionados ao fim dos tempos, o que pode auxiliar na perícia médica", disse o delegado.

Soares ainda contou que a mulher de Quirino, Patrícia Amorim Dias, relatou durante novo depoimento que o maquiador foi repreendido antes dos crimes. Ela e a mãe do assassino disseram que o comportamento agressivo não era "coisa de Deus". "Este foi o estopim para a tragédia", acrescentou o delegado.
A médica que atendeu e liberou o maquiador no sábado à tarde, no Pronto Atendimento 24 horas de Cambé, também foi ouvida pelo delegado William Soares no final da manhã desta terça-feira.
Segundo informações da rádio CBN Londrina, a médica relatou que durante o atendimento o paciente não estava alterado e não apresentava sinais de agressividade. O delegado descartou a suspeita de negligência médica, que poderia ser investigada, já que Quirino teve surto na noite de sábado antes de matar as quatro vítimas, entre elas a própria mãe.

Ainda de acordo com a médica, as pessoas que acompanharam Quirino no posto de saúde não informaram que ele sofreu um surto no mesmo dia e já teria ameaçado amigos antes do atendimento.(Com informações da rádio CBN Londrina)